48 horas depois de sumir, família ainda não tem informação do paradeiro do taxista Antônio Moura, 63 anos, de Bocaina, região de Jaú. Pela imprensa e redes sociais, familiares solicitam informações que possam levar à localização dele. Seu Antônio fez o último contato com a família na tarde da 3ª feira (21) e não apareceu para trabalhar na manhã do dia seguinte. Dizem que ele teria sido contratado para uma fazer uma corrida de Bocaina para Bariri, também na região, e, depois disso, não foi mais visto.
“A turma do ponto de táxi veio comunicar a família que o meu tio havia saído pra uma viagem e que não voltou mais”, contou Aline Roberta Fornazieri, sobrinha de seu Antônio, em entrevista ao HORAH. Segundo ela, “uma moça teria ligado pra uma corrida, falou com ele, que disse que estava em Bariri e que voltava em mais ou menos meia hora, mas não voltou”. Ante os fatos, a família registrou B.O. na CPJ Jaú.
ESTRANHO – Seu Antônio não tinha o hábito de transportar desconhecidos e, nas ruas, vivia cumprimentando as pessoas e piscando os faróis do carro, um HB 20 preto, placas PZJ 2329/Uberlândia-MG. Pois a sobrinha fala de informações sobre “um moço que estava no carro com ele, moreno”, e com seu João “pra cima e pra baixo em alta velocidade, o que também não era comum”. Aline disse que ninguém soube reconhecer esse homem. “Quem tiver informação sobre o meu tio pode passar pelo telefone 14 – 9 9164 5172”, concluiu.
CONHECIDO – Seu Antônio é pessoa das mais conhecidas em Bocaina, onde foi dono do Pesqueiro Moura, teve supermercado e trabalha há muitos anos como taxista. Ele também foi vereador com mandato entre 1989 e 1992, período em que chegou a ocupar a presidência da Câmara. No final de 92, candidatou-se a vice-prefeito, mas não foi eleito.
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