“SENSAÇÃO DE MORTE”, NARRAM PASSAGEIROS DA AZUL APÓS FORTES TURBULÊNCIAS NA REGIÃO

Avião enfrentou fortes turbulências e mudou rota (FOTO: Reprodução web)

VOO PARTIU DE CAMPINAS PARA PRUDENTE, MAS TEVE DE SER DESVIADO PARA RIO PRETO NA MADRUGADA DO DOMINGO (24)

 

Voo da companhia Azul que partiu de Campinas com destino a Presidente Prudente enfrentou tanta turbulência que teve de pousar no aeroporto de Rio Preto, na madrugada do domingo (24). Foi um susto e tanto para os passageiros, que relataram situações de pânico na aeronave.

Trata-se do voo AD5069 da Azul, que, segundo a companhia aérea, alterou a rota “devido às condições climáticas no aeroporto de destino”. Em nota, a empresa confirmou que tripulantes e passageiros acabaram passando mal “em função da forte turbulência” que fez a aeronave balançar e sofrer muitos solavancos em voo.

Porém, no aeroporto de Rio Preto “o pouso e o desembarque aconteceram normalmente”, sendo que passageiros e tripulantes “receberam todo o atendimento necessário” da equipe da Azul. O trajeto entre Rio Preto e Prudente, que seria o destino final do avião, foi feito via terrestre.

Entre os passageiros, entretanto, as narrativas são um tanto diferentes. Eles narraram “sofrimento, angústia, sensação de morte” durante o voo, chegando a acreditar que “o avião ia cair”. Alguns nem queriam seguir viagem de ônibus – além do transporte complementar, a Azul disponibilizou também um voucher de R$ 200 para compras na empresa.

Ao portal G1, uma passageira contou que “a Azul não deu assessoria nem pra nossa família, que estava sem notícia e desesperada no aeroporto esperando a gente”. As decisões tomadas durante o voo também não teriam sido explicadas aos passageiros. De acordo com a designer de interiores Caroline de Lima, a turbulência começou com meia hora de voo, ao ponto de uma aeromoça cair e bater a cabeça no chão. “O avião despencava e voltava, a gente sentia que o avião acelerava muito em alguns momentos, subia e descia, às vezes desligava tudo e ficava em silêncio, aí caía de novo”, contou. “Foi muito, muito desesperador, uma sensação de morte absoluta”.

HORAH – Informação e Prestação de Serviço