SERVIDORES PROTESTAM E AMEAÇAM PARALISAÇÃO; SECRETÁRIO REAGE: “É ILEGAL E VAMOS DESCONTAR”

SINDIMMAR COBRA 43,95% SOBRE SALÁRIOS E PREFEITURA DIZ QUE JÁ DEU 10,46% NA MÉDIA; veja mais

Apesar do protesto dos servidores em frente à prefeitura na tarde da 6ª feira (18), o secretário da Fazenda Levi Gomes disse ao HORAH que “já foi concedido reajuste médio de 10,46% na implantação do Plano de Carreira” e que não tem porque voltar ao assunto. Sindicato dos servidores, o Sindimmar alega que houve “aumento negativo de -1%”, fazendo a seguinte conta: 2% em linhas gerais pelo Plano de Carreira e 3% a mais na contribuição para o IPREMM, o instituto de previdência do município.

Durante a semana, Levi citou índices de correção salarial de 2% para agentes de vigilância patrimonial, de 14,76% para professores municipais, de 31,55% para instrutores de elétrica e até de 35,22% para analistas de dados, “corrigindo distorções anteriores” ao Plano de Carreira. De acordo com o secretário, hoje a folha de salários compromete cerca de 40% do orçamento, mas no 2º semestre, quando cai a receita (IPTU, IPVA etc.), vai se aproximar dos 50%, encostando no limite prudencial recomendado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 51%.

Levi Gomes responde aos servidores, em nome da administração (FOTO: HORAH)

Em campanha por conta da data-base dos servidores em 1º de abril, o Sindimmar cobra 43,95% sobre os salários e equiparação do vale-alimentação da prefeitura com o da Câmara – ou seja, de R$ 420 para R$ 932 mensais. Com apitaço, cartazes e gritos de ordem, cerca de 100 servidores protestaram e ameaçaram nova manifestação paralisação na próxima 3ª feira (22), a partir das 8h, caso o prefeito Daniel Alonso não receba a categoria; o sindicato também não descarta uma greve por tempo indeterminado. “Não recebemos qualquer comunicação nesse sentido e entendemos que se tiver greve, será sem qualquer base legal. Querem 43% e nós já demos 10,46%, não tem salário nem obrigação trabalhista em atraso, então não tem porque parar. Se tiver paralisação, quem aderir pode ter os dias descontados e perder o fim de semana remunerado, progressão por mérito, contagem de tempo para licença prêmio e até função gratificada”, reagiu Levi Gomes.

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