SINDICATO COBRA CALOTE NAS HORAS EXTRAS DE SERVIDORES, AMEAÇA IR À JUSTIÇA E SUSPEITA DE PERSEGUIÇÃO

Edenilson de Almeida, presidente do sindicato dos funcionários municipais, quer saber quando prefeitura de Jaú vai enviar projeto de lei à câmara para efetivar pagamentos (FOTO: HoraH/Reprodução)

NOVO ESCÂNDALO NA PREFEITURA DE JAÚ É DENUNCIADO PELO SINFUNPAEM: “SITUAÇÃO INTOLERÁVEL”

Calote da Prefeitura de Jaú em parte das horas extras dos servidores é denunciado pelo sindicato da categoria, o Sinfunpaem, disposto a tomar providências judiciais em defesa dos trabalhadores. “Tem servidor que faz 80 horas no mês e recebe o holerite com apenas 40, 50 horas pagas. Isso não é correto”, confirmou o presidente Edenilson de Almeida, que se queixa ainda de cortes no ponto digital e nos dias remunerados de finais de semana (DRFs).

 

 

 

Em nota, o sindicato pediu que as queixas fossem relatadas à entidade para providências legais. “Estamos ingressando na Secretaria de Governo com requerimento de informações (…) e, se o problema persistir, vamos procurar a Justiça”, afirmou o presidente. Em fevereiro a prefeitura fez um ajustamento de conduta, acertou valores atrasados, mas voltou ao calote em abril. “Principalmente o pessoal da Saúde deveria ser mais valorizado pelo prefeito, porque está na linha de frente do Covid e outras doenças”, pontuou Edenilson.

O sindicalista lembrou a determinação do governo Ivan Cassaro de pagar só horas extras autorizadas pelo secretário de cada pasta, mas que mesmo assim não estão sendo honradas. “É intolerável a prefeitura fazer isso com a pessoa que é autorizada, vai lá de sábado, domingo, fica até 7, 8, 10 da noite trabalhando e, quando chega o holerite, recebe menos do que trabalhou”. Para Edenilson, “é preciso ter mais boa vontade para resolver esses problemas”.

Só neste ano o sindicato fez “uns 10, 15 protocolos” referentes à Saúde e outro tanto da segurança patrimonial e Educação. “Se não tem dinheiro, não autoriza as horas extras e acabou, vai fazer o quê?”, disse Edenilson. Ele também falou da sistemática troca de local de trabalho de alguns servidores, em “que a gente percebe que há perseguição”. “Na segurança do trabalho tem muita reclamação de diretor do setor que passa dez vezes no posto de trabalho de um guarda, à noite, e nenhuma no outro, como que intimidando o servidor”. O sindicalista já protocolou indagações sobre esses casos na prefeitura.

HORAH – Informação é tudo