SINDICATO COBRA RATEIO DO FUNDEB E AULAS A PROFESSORES QUE ADOECERAM NA PANDEMIA

Edenilson de Almeida, presidente do sindicato dos funcionários municipais, quer saber quando prefeitura de Jaú vai enviar projeto de lei à câmara para efetivar pagamentos (FOTO: HoraH/Reprodução)

AO MENOS UM DOS OFÍCIOS TEM O CARIMBO DE ‘URGENTE’; entidade expõe descontentamento dos servidores da Educação de Jaú

 

Inconformados por não terem recebido a reposição inflacionária sobre os salários, como ocorreu com os secretários (54,3%), agora parte dos funcionários públicos de Jaú enfrenta problemas sérios na Educação. Documentos protocolados na prefeitura pelo Sinfunpaem, o sindicato da categoria, vão indicando que a insatisfação é crescente e pode ter desdobramentos.

Com carimbo de ‘urgente’, o sindicato enviou ao prefeito Ivan Cassaro o ofício 0161/2021 para pedir “o repasse do valor residual referente aos 70% do novo FUNDEB”, o fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica. O presidente Edenilson de Almeida adverte que “deixar de efetuar o rateio (…) fará com que o município fique sem repasses voluntários do governo federal já no início do ano de 2022”. E lembra que a divisão dos recursos é prevista na Constituição para todos os funcionários da Educação, mas que o governo Ivan não obedeceu.

Ofício marcando urgência para discussão do assunto (FOTO: Reprodução)

Outro ofício, do dia 15, requer que o prefeito “reconsidere a decisão de indeferir os pedidos dos professores que adoeceram” na pandemia, “e que tiveram mais de 12 faltas durante o ano, de participar da atribuição de classes e/ou aulas” para 2022. Para o Sinfunpaem, esses profissionais foram acometidos por “”doença do trabalho ou acidente do trabalho”, visto que desde abril vigorou o sistema híbrido de ensino (remoto e presencial), apesar de decreto de calamidade pública municipal em vigor.

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