Sindicato pede revogação de medidas do governo passado que prejudicaram servidores de Marília

Sindimmar faz uma série de pedidos à administração em benefício dos servidores; agora falta conversar e decidir (FOTO: Divulgação)

Uma extensa lista de reivindicações do sindicato dos servidores municipais de Marília, o Sindimmar, foi apresentada ao prefeito Vinicius Camarinha com a justificativa de estancar prejuízos causados por medidas adotadas pelo governo passado. A intenção é revogar tais medidas, segundo nota do sindicato à imprensa.

As reivindicações foram levadas ao prefeito e ao secretário da Administração César Henrique Fiala. “Essas pautas já vinham sendo solicitadas à administração anterior, sem atenção e valorização dos direitos trabalhistas dos servidores”, observou Vanilda Gonçalves de Lima, presidente do Sindimmar.

Dentre as principais reivindicações estão a volta do pagamento de horas extras e a revisão da Gratificação de Desempenho de Função para motoristas de ambulâncias; a volta do pagamento de 10 dias de férias em dinheiro e a regularização da jornada de trabalho da categoria que cumpre regime 12X36. O sindicato ainda pede a efetivação dos pagamentos salariais no dia 30 de cada mês, seja para trabalhadores da ativa ou os inativos.

De maneira mais ampla, o Sindimmar está pedindo ainda revisão do Plano de Carreira com foco na progressão profissional por titulação a partir do nível atual e não de quatro em quatro anos. Outro pedido é da retomada de direitos funcionais dos servidores, como pagamento de licenças-prêmio e anuenios para quem ingressou no serviço público após a Lei 922/2021.

A lista continua e é grande, exigindo diálogo e entendimento. “O sindicato, preocupado com a saúde e o bem-estar dos servidores, sugere implantar protocolos de saúde funcional, com consultas e exames periódicos para diversas categorias”, diz a nota emitida pelo sindicato. A recuperação do IPREMM – Instituto de Previdência do Município não foi esquecida e é colocada como prioritária. Por enquanto, a administração ainda não se manifestou.

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