
Presidente Edenilson de Almeida diz que, extraoficialmente, tanto o RH da prefeitura quanto o secretário Dr. Segura disseram que o pagamento vai sair na 6.a feira
Presidente do Sinfunpaem, o sindicato dos servidores municipais de Jaú, Edenilson de Almeida protocolou nesta 3.a feira 3, às 9h22, ofício cobrando o pagamento das horas extras de maio feitas pelos profissionais da Saúde e não pagos junto com o holerite na última 6.a feira 30/5. Ofício é dirigido ao secretário de Governo Carlos Abile, com cópia para o secretário da Saúde, Dr. Segura.
“Solicitamos esclarecimentos sobre o motivo pelo qual o pagamento não foi feito e quando a administração pretende regularizar essa situação, efetuando o pagamento das horas extras do mês de maio”, diz Edenilson no ofício. “Ressaltamos que o não pagamento pode gerar prejuízos significativos para os servidores e levar a medidas administrativas e judiciais cabíveis”, alerta o sindicalista.
Edenilson confirma tudo o que prometeu fazer durante entrevista ao vivo ao HORAH na 2.a feira 2. Além das pressões feitas pessoalmente logo cedo na prefeitura, o sindicalista optou pelo ofício para ter um documento em mãos que justifique ingressar com ação judicial, se necessário. Ele informou ao HORAH que as horas extras foram autorizadas pelo secretário da Saúde, encaminhadas ao RH da prefeitura que elaborou os holerites, mas que o prefeito Ivan Cassaro (PSD) proibiu os pagamentos, liberando somente os salários.
Questionado na noite de hoje pela reportagem, Edenilson disse que “o RH comentou que o pagamento das horas extras deve sair na sexta-feira (5.o dia útil do mês), e que o Dr. Segura falou a mesma coisa”, mas nada oficialmente. “Estamos por conta da vontade exclusiva do prefeito”, pontuou o sindicalista, que já afirmou: se o pagamento não for efetuado na 6.a feira, irá ingressar judicialmente contra a prefeitura.
Na última 5.a feira 29/5, durante audiência pública de prestação de contas da Saúde na Câmara, o secretário Dr. Segura havia advertido que viria grande quantidade de horas extras pela falta de funcionários na Saúde – eram mais de 800 em 2023 e, atualmente, cerca da metade apenas. Apesar disso, o prefeito não teria concordado em pagar as horas extras e pediu explicações.
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