Presidente afastado da APAE Bauru após prisão por suspeita de envolvimento no desaparecimento da secretária-executiva da entidade, Roberto Franceschetti Filho foi oficialmente ouvido em depoimento na Polícia Civil na tarde desta 2.a feira 19, disse que é inocente e, ao deixar o local, falou à imprensa que precisa se ajuda, sem dar detalhes. Claudia Regina Lobo continua desaparecida desde a tarde do dia 6 e as buscas pelo corpo dela foram retomadas hoje.
Roberto foi preso em casa, na 5.a feira 15 em Bauru, ocasião em que os policiais também apreenderam na residência uma pistola 380. Exame de balística vai revelar se a capsula encontrada no banco de trás da GM Spin que Claudia dirigia no dia em que desapareceu é desse armamento, o que comprometeria ainda mais o presidente afastado da APAE; também foram localizados vestígios de sangue no banco do veículo, abandonado em uma rua da Vila Dutra, com as chaves no quebra-sol.
Há imagens de Claudia deixando a APAE às pressas na tarde do dia 6, levando somente um envelope nas mãos (bolsa e celular ficaram na entidade); em um posto de combustível ela teria encontrado Roberto e, depois, há imagens dele deixando o banco de trás do carro e assumindo a direção da Spin, até então conduzida por Claudia. Também há registros do sinal do celular dele em área de eucaliptos próxima à rodovia Bauru-Arealva, onde a polícia acredita que o corpo de Claudia possa ter sido abandonado.
Roberto está preso em penitenciária de Pirajuí, na região; diante de todas as evidências, a Justiça autorizou a prisão temporária dele por 30 dias. O caso é investigado pela Polícia Civil em segredo de Justiça, mas tratado como homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Buscas estão sendo feitas hoje, também, na casa de Roberto em Bauru, no gabinete dele na APAE e no sítio de propriedade do então presidente, em Arealva.
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