SUPERFATURAMENTO? – Depois do MPF e MPE, agora a Corregedoria-Geral do Município também investiga a compra dos tablets em Marília

A compra de 450 tablets pela Secretaria da Saúde de Marília em 2016, na gestão do ex-prefeito Vinícius Camarinha (PSB), agora é alvo de sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral do Município. A medida atende a determinação da Procuradoria-Geral do Município e o principal objetivo é saber se a compra era adequada às necessidades da Saúde.
A investigação deve apurar responsabilidades nesse caso, também apurado pelos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE), esse último focado em denúncia de superfaturamento na compra dos equipamentos – foram pagos R$ 2,4 mil por tablete, totalizando pouco mais de R$ 1 milhão, enquanto que meses depois, em outra licitação, da Secretaria da Educação adquiriu tablets a menos de R$ 680.
Outro detalhe importante (e suspeito) é que os equipamentos foram comprados da empresa Kao Sistemas de Telecomunicações, cujo dono é Fakhouri Jr, cunhado de Danilo Bigeschi, que ocupava na época a Secretaria da Saúde e hoje é vereador. Por determinação da Justiça Federal, foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão nesse caso, inclusive na empresa Kao e na residência e gabinete de Bigeschi.

(FOTO: Divulgação – Agentes da Polícia Federal, quando do cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa e gabinete do vereador Bigeschi)

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