TJ DECIDE QUE JULGAMENTO DO CASO BETINHO SERÁ NO FÓRUM DE JAÚ

Betinho tinha 47 anos e foi morto quando era levado para clínica de recuperação há 6 meses (FOTO: Reprodução Facebook)

Tribunal de Justiça (TJ) de SP decidiu por unanimidade que o processo que apura a morte por espancamento do músico Betinho Padrenosso, em novembro do ano passado, vai tramitar pelo Fórum de Jaú. A informação é da advogada da família dele, Daniela Rodrigueiro. “O processo chegou a ser mandado para Valinhos, mas já está de volta pra Jaú”, confirmou, observando que está na fase inicial e não tem previsão de julgamento.

O TJ foi acionado por causa da dúvida de onde Betinho foi morto, se em Jaú ou em Valinhos, local para onde seria levado para se tratar em clínica de recuperação. “Isso só os réus poderão dizer”, comentou Daniela. “Mas como a violência contra ele começou na cidade de Jaú e foi assistida por várias testemunhas, o Tribunal decidiu pela regra, que leva em conta os fatos principais que aconteceram”.

Advogada Daniela Rodrigueiro, que atua no Caso Betinho (FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução)

Segundo a advogada, nesta fase inicial os réus serão chamados para se defender e depois será designada a primeira audiência para ouvir as testemunhas de Jaú; na sequência serão ouvidas as pessoas arroladas pelos réus; finalmente, será decidido se o julgamento será pelo Tribunal do Júri. “É o que defendemos por se tratar de um homicídio e pela forma como aconteceu”, declarou Daniela, que também elogiou a investigação policial e a riqueza de provas.

O CASO – O músico Betinho Padrenosso foi apanhado em casa por volta das 6h de 8/11 para ser levado à clínica em Valinhos, onde ficaria internado. Porém, teria ‘ficado agitado’ quando o veículo seguia em direção à rodovia, o que motivou violenta agressão contra ele – que foi inclusive amarrado com os cadarços do tênis. Ao chegar em Valinhos, Betinho, bastante machucado, foi levado à UPA onde o óbito foi constatado e a polícia acionada. Após o corpo passar por necrópsia no IML de Valinhos, Betinho foi trazido para Jaú e sepultado no dia 11/11. Os responsáveis foram presos pela polícia.

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