VAI A JURI POPULAR HOMEM ACUSADO DE MATAR ENTEADO EM MARÍLIA

Momento da sua prisão em Marília (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Justiça determinou nesta quinta-feira (16) que o homem acusado de matar o enteado de 1 ano e três meses em setembro de 2019 irá ser julgado em um Tribunal do Júri pelo crime de homicídio qualificado.

Felipe Guedes da Silva foi preso mais de um ano depois da morte de Arthur Miguel Monteiro Lopes, que era filho de sua namorada na época, no dia 17 de dezembro de 2020.

Ele foi detido depois que o laudo necroscópico contestou a versão apresentada por ele no dia da morte da criança.

Na decisão da Justiça publicada na quinta-feira no Diário Oficial do Estado de SP, que acolheu a denúncia do Ministério Público que o indiciou pelo crime de homicídio qualificado, o juiz da 3ª Vara Criminal de Marília, também concedeu a liberdade provisória para o réu mediante medidas cautelares entre elas, a proibição de se ausentar da cidade de Marília sem autorização e de sair de casa durante a noite, inclusive aos finais de semana.

RELEMBRE O CASO

O crime aconteceu em 4 de setembro de 2019 e o suspeito relatou à polícia na época que estava tomando conta do filho da namorada, que trabalhava durante à noite, quando foi tomar banho no início da manhã e ouviu um barulho.

De acordo com o relato do homem aos policiais, ele tinha deixado o menino deitado em um colchão na sala e percebeu que a criança tinha caído. Ele informou que colocou o menino no sofá e voltou ao banheiro.

Ainda conforme a Polícia Civil, o suspeito declarou que, ao sair do banho, encontrou o menino passando mal, sem conseguir respirar e acionou o Samu e o Corpo de Bombeiros. Em seguida, ele socorreu a criança até o Pronto Atendimento (PA) da zona sul, com ajuda de um vizinho. Arthur morreu no fim da noite do mesmo dia no hospital.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil e o laudo necroscópico no corpo da criança contestou a versão apresentada pelo suspeito. Segundo as investigações, considerando a baixa estatura da vítima e as condições do local, o menino não poderia cair com tanta força e ter um traumatismo craniano.

Por isso, o médico legista concluiu que seria mais provável que os ferimentos tivessem sido causados por uma ação de natureza homicida, ou seja, por agressões. O inquérito foi concluído e a polícia pediu a prisão preventiva do homem. (Com informações G1)

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