Eram 10h23 da 6ª feira (24), quando fotos do mau estado de conservação de ambulância da Secretaria Municipal da Saúde de Jaú foram enviadas ao HORAH, por WhatsApp. Durante o programa jornalístico HoraH na Rádio Piratininga (11h45 às 13h), o caso foi comentado e feito apelo às autoridades para que o problema fosse equacionado. Às 19h19, novamente por WhatsApp, chegava mensagem confirmando a retirada de circulação daquela ambulância e providências para melhorar a frota.
“Quero agradecer tudo aquilo que o HoraH fez para nossa população, que necessita tanto do transporte de urgência e emergência”, diz trecho da mensagem, acompanhada de um pedido: não revelar a fonte, porque os funcionários temem represálias da administração Rafael Agostini. “Já acertaram as viaturas aqui. ‘Baixaram’’ (retiraram de circulação) aquela viatura que nós estávamos rodando e acertaram tudo. Mas foi graças à repercussão do material do HoraH. Não expõe nosso nome não, senão os caras vão fazer retaliação com a gente”, diz outro trecho da mensagem.
PROBLEMAS – Fotos recebidas por HORAH mostram ambulância malconservada, sem sirene e com cartaz no painel alertando para a necessidade de ‘desligar a chave geral’, que corta o sistema elétrico – e, com isso, impedir que o veículo pegasse fogo, por exemplo. “Imagine uma ambulância sem sirene! Como é que ela abre caminho no trânsito supercomplicado no centro da cidade?”, espantou-se o mecânico, empresário e voluntário do grupo de apoio Ideal PX, Márcio Almeida. O pai dele foi transportado para atendimento médico de Jaú para Botucatu, há 15 dias, em ambulância “com as portas traseiras amarradas com arame”, relatou, demonstrando que o sucateamento da frota é crônico.
HORAH – Você sabe das coisas