O cemitério municipal de Jaú, onde estão os túmulos e jazigos dos pioneiros da cidade, considerados verdadeiros patrimônios, vive seus piores dias. Em situação de abandono, sem vigilância, iluminação ou qualquer ação preventiva, o espaço vem sendo invadido e os túmulos saqueados quase que diariamente. Praticamente não restam mais peças de metal, especialmente bronze, que tem mais valor no mercado paralelo, tantos são os furtos.
Vasos, crucifixos e demais peças com simbolismo religioso colocadas nos túmulos são arrancadas e comercializadas quase sempre por usuários de drogas. A parte de trás do cemitério, lado oposto à Av. Frederico Ozanan, tem até buracos no muro para apoiar os pés e facilitar o acesso ao local. Apesar de tudo isso ser do conhecimento da administração municipal, nenhuma providência foi tomada para evitar que continuem ocorrendo os furtos.
O mais surpreendente, entretanto, foi o flagrante de uma mulher que ‘repousava’ dentro de um jazigo, onde também guardava peças de metal retiradas dos túmulos. Ela chegou a ser fotografada saindo do jazigo, mas acabou fugindo sem levar as peças. As fotos foram cedidas ao HORAH por familiares que tiveram jazigos invadidos e que pedem providências do poder público de Jaú.
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