ACIM PRESSIONA PARA DANIEL REABRIR COMÉRCIO E SERVIÇOS

Representantes do comércio e setor da alimentação com Daniel e secretários: pressão (FOTO: Divulgação)
  • AUDIÊNCIAS COM MP E DORIA ESTÃO NA PROGRAMAÇÃO DESSES SETORES EM MARÍLIA

“Estamos atingindo um estágio insuportável”, comentou Adriano Martins, presidente da Associação Comercial de Marília (Acim), ao avaliar as restrições impostas pelo decreto do prefeito Daniel Alonso que instituiu a fase Vermelha do Plano SP em Marília, nesta 2ª feira (25).  “Precisamos rever conceitos e comportamentos com o empresariado local”, acrescentou, em tom crítico à medida.

Seguindo as regras estaduais, o decreto mariliense voltou a fechar o comércio e os serviços de alimentação, justamente os mais castigados na primeira fase crítica da pandemia, em meados de 2020. “Sem apoio, subsídio e alternativas, somente proibidos de trabalhar, ninguém manterá empregos, tributos, atendimento e serviços”, concluiu Adriano.

Representantes do comércio, do setor hoteleiro e da alimentação falaram com Daniel para discutir eventuais flexibilizações no decreto. O posicionamento da prefeita Suéllen Rosim de Bauru, que permitiu o funcionamento desses estabelecimentos sob regras e intensa fiscalização, foi citado como parâmetro. Houve crítica ainda às feiras livres, “visivelmente realizadas sem qualquer fiscalização das aglomerações monstruosas”, pontuou o presidente da Acim.

Resultado da reunião, representantes desses setores vão acompanhar Daniel em audiência com o governador Doria “para ajudar na argumentação” contra o fechamento de tudo. Só não foi dito quando será a reunião. Também está prevista conversa com o Ministério Público para “tomar conhecimento de até onde podemos defender a retomada do comércio”, acrescentou Adriano. Até que isso tudo aconteça de fato, a ideia é reforçar a fiscalização municipal e da PM contra festas clandestinas e aglomerações – denúncias na Ouvidoria pelo 0800-7766-111 ou WhatsApp 9-9799-6361.

HORAH – Você sabe das coisas