Acusada de boca de urna, conselheira tutelar ganha mais prazo para defesa

Em vídeo entregue às autoridades, pastor da Igreja Universal pede voto para a reeleição da candidata Patrícia, que foi a mais votada para o Conselho Tutelar: "controvérsias" (FOTO: Reprodução vídeo/Site Contraponto)

A conselheira tutelar Patrícia Dias Monteiro ganhou mais dois dias úteis para se defender da acusação de boca de urna na eleição para a nova composição do Conselho Tutelar de Bauru, dia 12 de novembro. Ela foi a mais votada entre os candidatos, mas acabou tendo a candidatura impugnada após divulgação de vídeo em que é possível ouvir um suposto pastor evangélico pedir votos para ela, o que é proibido pela lei eleitoral.

Porém, nessa 5.a feira 14 os membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) decidiram por 22 dos 23 votos conceder mais prazo para a defesa da candidata. Os advogados de Patrícia alegam controvérsias na acusação, apontando que o vídeo não permite identificar local e data, nem mostra quem está falando; e que fiéis presentes ao culto evangélico naquela suposta data declaram que o pastor não teria pedido votos para a conselheira.

A posse dos novos conselheiros será em janeiro, o que significa que o CMDCA de Bauru terá de julgar e apresentar uma decisão final para este caso o quanto antes. A impugnação da candidatura de Patrícia havia sido imposta inicialmente pela Comissão Eleitoral, agora tornada nula com abertura de novo prazo para defesa.

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