Agora é oficial e definitivo: as prefeituras de Marília, Bauru e Jaú aderiram ao procolo de intenções para integrar consórcio público de municípios com a finalidade de compra direta de vacinas de vários países. Suéllen Rosim, de Bauru, foi a primeira; depois veio Ivan Cassaro, de Jaú; e, por fim, Daniel Alonso, de Marília. O consórcio foi proposto pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e até a 5.a feira (4) contava com a adesão de 650 municípios brasileiros — prazo final é nesta 6.a feira.
Após assinarem o protocolo de intenções da FNP, os prefeitos devem encaminhar projetos de lei às câmaras municipais para serem referendados pelos vereadores. Em Botucatu, por exemplo, que também aderiu, o prefeito pede autorização para abrir crédito adicional suplementar na Saúde até o limite de R$ 6 milhões para compra de vacinas contra a Covid-19. Em Jaú, o secretário de Finanças Luiz Arato falou ao HORAH que será necessário separar recursos do tesouro municipal, resultado de ações de economia do atual governo.
“Comprar vacinas por meio de consórcio público evita a competição federativa, possibilita negociação com melhores preços, prazos e condições contratuais”, diz nota emitida pela Secretaria de Comunicação do governo Ivan Cassaro, de Jaú. “A vacinação do maior número de munícipes é o que trará mais segurança. A falta de doses suficientes tem trazido demora para a vacinação, por isso estamos empenhados nisso, porque nosso é esforço é para salvar vidas”, disse Daniel, prefeito de Marília.
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