Agricultura explica interdições no Ceasinha e afirma: “Não vamos deixar ninguém na mão”

Secretário de Agricultura Alan Gomes da Silva explicou interdições no Ceasinha (FOTO: Reprodução vídeo/PMJ)

Pela primeira vez a administração municipal se posicionou oficialmente sobre as interdições preventivas de barracões no chamado Ceasinha, entreposto de produtos hortifrutis que abastece boa parte dos estabelecimentos comerciais de Jaú e funciona há 52 anos no mesmo lugar, em frente à Faculdade de Direito da Fundação, na nobre região da av. João Ferraz Neto.

Alan Gomes da Silva, secretário da Agricultura, gravou vídeo distribuído à imprensa onde diz que as interdições visaram não apenas a segurança das pessoas que trabalham ou frequentam o local, mas a própria qualidade dos serviços prestados. “Infelizmente, detectamos danos à estrutura que colocavam em risco a vida das pessoas. Por isso nós realizamos a interdição preventiva de alguns barracões”, explicou.

Contudo, garantiu: “Mas não vamos deixar ninguém na mão”, afirmando que a Prefeitura “está de portas abertas para construir uma solução que seja a melhor para todos”. Alan disse também que a Agricultura iniciou um recadastramento de todos os concessionários do Ceasinha para saber se são produtores, comerciantes, quais produtos vendem e em que quantidade. “Para nós, muitos ainda são anônimos”, justificou.

Por fim, o secretário deixou claro que todos hão de convir que “precisávamos resolver essa situação (dos barracões mal cuidados e alguns imundos, com acúmulo de material descartável sob risco de incêndio), que infelizmente estava muito aquém do que Jaú merece”. Uma força-tarefa agiu na diligência no Ceasinha, incluindo a Defesa Civil, Bombeiros, engenharia do município, Vigilância Sanitária etc.

Alguns barracões estavam com estrutura abalada e ameaçavam a vida das pessoas (FOTO: Reprodução vídeo/PMJ)
Telhados mal cuidados, paredes rachadas, fiação exposta e outros problemas foram detectados (FOTO: Reprodução vídeo/PMJ)

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