Por causa dos protestos contra o resultado da eleição presidencial com bloqueio de rodovias pelo País, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou medidas para favorecer o fluxo de combustíveis “entre os locais de armazenamento e o consumidor final”, evitando desabastecimento. As ações foram aprovadas na 3.a feira 1 e entram em medida com a publicação no Diário Oficial da União (DOU), durando o tempo que for necessário até a volta da normalidade nas estradas.
Dentre as medidas da ANP está a suspensão da obrigação das distribuidoras de manter estoques semanais mínimos, evitando que o produto fique parado; a liberação dos revendedores de GLP para comercializar seus produtos em botijões de outras marcas além daquelas já autorizadas; e a liberação dos Transportes-Revendedores-Retalhistas (TRRs), que são companhias que compram grandes quantidades de combustíveis para revenda, para comercializarem gasolina comum e diesel diretamente com os postos (atualmente, isso só é permitido para o etanol).
As medidas foram anunciadas imediatamente após o início dos protestos, que aumentaram os riscos de desabastecimento. Por causa de manifestações semelhantes em 2018, quando houve falta de combustíveis, a população promoveu uma corrida aos postos, formou longas filas de espera e esgotou o estoque disponível neles. Na noite da 3.a feira a maioria dos postos estava sem combustível disponível em Marília e Bauru, por exemplo.
HORAH – Informação é tudo
