Por volta das 6h desta 2.a feira (8), uma ambulância apanhou o músico jauense Betinho Padrenosso em casa para leva-lo a uma clínica em Valinhos, região de Campinas. Já próximo do destino final da viagem, um acidente provocou a morte dele, que era popular em Jaú e região e muito querido pelos amigos. No meio da tarde correu a informação nas redes sociais sobre a morte de Betinho, um dos músicos mais talentosos da cidade; na Câmara, o fato foi comentado pelo também músico e amigo, vereador Rodrigo de Paula, que se solidarizou com a família.
A primeira informação apontava para um suicídio: ele teria saltado do veículo em movimento na rodovia; logo depois, outra versão indicava uma parada cardiorrespiratória por motivos ainda não esclarecidos. Nas funerárias de Jaú consultadas por HORAH, até por volta das 20h30 não havia qualquer informação sobre a chegada do corpo à cidade, velório e sepultamento. Com os amigos mais próximos também não foram obtidas notícias mais esclarecedoras – a maioria deles também buscava informações complementares sobre o que de fato aconteceu.
Betinho Padrenosso enfrentava problemas pessoais após a perda da mãe e outros episódios marcantes, conforme comentaram os amigos. A busca por uma clínica seria justamente para atravessar esse momento. Ele tinha 47 anos e uma trajetória musical brilhante como músico e produtor. Atuou na secretaria da Cultura, quando o titular foi André Galvão, na gestão Osvaldo Franceschi. Betinho marcou na história de uma geração como integrante da banda Estado de Shock, da Cadillac Valvulado e, já nos anos 2000, da banda Vambora.
HORAH – Informação é tudo