INFORMAÇÃO AINDA NÃO É OFICIAL, MAS LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE “VEIO DO GABINETE”
“Ainda não é oficial, mas é informação do Gabinete”, esclareceu o vereador Rodrigo de Paula, quando cobrado por HORAH sobre pedido de reajuste no preço da água de Jaú, que somaria 23,40%. “A resposta não veio pra mim como documento. É um pedido”, acrescentou, esmiuçando o índice que seria pretendido pela concessionária Águas de Jahu: 17,58% de reajuste propriamente dito e 5,82% de alinhamento tarifário. HORAH solicitou posicionamento sobre o assunto à assessoria de imprensa da empresa e aguarda resposta.
Seja este o índice ou não, a discussão acontece todo final de ano, conforme previsto no contrato de concessão dos serviços de água e esgoto do município. Rodrigo lembrou que o reajuste só pode ser vetado em duas situações: quando apontado erro matemático no cálculo tarifário ou quando não foi completado o período previsto para a correção de valor, que é de 12 meses. Podem se manifestar somente a prefeitura, como poder concedente, a agência reguladora Saemja e a detentora da concessão.
“É impossível a gente ter um reajuste desse. Peço publicamente ao prefeito que dialogue, busque um acordo”, ponderou Rodrigo. “Só vejo uma alternativa e venho dizendo isso há meses: a revisão do contrato de concessão”, observou Mateus Turini, que também cobrou qual vereador representa o Legislativo na agência reguladora, visto que a Câmara enviou 3 nomes ao prefeito Ivan Cassaro em abril (Tito Coló, Moretti e Chico Quevedo) e até agora não teve nomeação de ninguém.
“Até quando vamos aceitar que esses caras (da concessionária) mandem na gente? Esse aumento é além do abusivo, extrapolou o limite. E nós, o que vamos fazer?” – questionou Tito. Sabedor de que vereador nada pode fazer, o vereador Borgo questionou o prefeito: “Cadê o distrato do contrato com a concessionária, que tanto se falou naquela reunião do ‘levanta a mão’?” O vereador se referiu a 6 de abril, quando secretários, vereadores e representantes da Águas de Jahu se reuniram na prefeitura e Ivan pediu que levantassem a mão os que fossem favoráveis ao rompimento do contrato de concessão da água, firmado em 2013. Ele chegou inclusive a estrelar vídeo encenando ‘peitar’ a diretoria da empresa na cidade contra a má qualidade dos serviços prestados e o preço exagerado da água. “Não aconteceu nada”, enfatizou Borgo.
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