
DESENTENDIMENTO QUE LEVOU À MORTE DE MAURO DA SILVA JÚNIOR EM 23 DE NOVEMBRO DO ANO PASSADO TERIA COMEÇADO EM CAMPO DE FUTEBOL NA ZONA OESTE DE MARÍLIA
Já está na Justiça o Relatório de Investigação confeccionado pela DIG Marília sobre o homicídio de Mauro Pereira da Silva Júnior, o ‘Dino’, na noite de 23 de novembro do ano passado na Chácara São Carlos, Zona Oeste. A polícia apurou que ele não seria o alvo da troca de tiros ocorrida entre dois grupos de rapazes na esquina das ruas Piratininga e Antônio Gimenez Castilho naquela ocasião, mas acabou atingido na perna esquerda por munição ‘ponto 40’ e, com a artéria perfurada, sofreu forte hemorragia e não resistiu. A investigação apurou que o tiro foi disparado por Marcos Vinícius da Silva e Souza, o ‘Marquinho’, 22 anos, da garupa de uma moto Honda CBX 250 Twister preta conduzida por Pablo Dias Chaves, também de 22.



No momento do tiro, ‘Dino’ e Guilherme Pereira de Andrade estavam tentando se proteger atrás de portão na casa deste último, que seria o alvo do outro grupo por causa de desentendimento em um campo de futebol no Jardim Cavallari, também Zona Oeste, o que acabou provocando toda a confusão. Guilherme teria chegado a trocar socos com Douglas de Oliveira Teixeira, o ‘Neno’, 29, que também fez disparos na ocasião. À polícia, ele disse ter atirado para o alto com um revólver calibre 22, mas as imagens mostram que os tiros foram na direção da casa de Guilherme. Aliás, a DIG tem registro de imagens de ao menos duas pessoas “aparentemente com armas na cintura” ao lado da vítima do tiro fatal: o próprio Guilherme e João Henrique Gonçalves Salata, o ‘Bidu’, 24.
Dois dos envolvidos foram capturados e presos temporariamente pelos policiais da DIG chefiados pelo delegado Luiz Marcelo Perpétuo Sampaio: Pablo Chaves, por tentativa de homicídio, e Marcos Vinícius, por homicídio. Eles foram localizados na rua, na Zona Oeste, dia 30 de janeiro, um no meio da tarde e o outro no final do dia. Há ainda mandado de prisão expedido contra Douglas de Oliveira Teixeira, que se encontra foragido. Em nota divulgada nesta 4.a feira (8), o delegado Luiz Marcelo diz que “há várias testemunhas protegidas e outras que ainda vão ser ouvidas”, mas que o fato de um dos envolvidos não ter sido preso ainda e da arma do crime não ter sido apreendida, tem “dificultado o andamento das investigações e provocado medo nas pessoas, por se tratar de gente perigosa”. Por esse motivo a DIG solicitou mais prazo para finalizar os trabalhos.
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