COMISSÃO PROCESSANTE FOI ABERTA EM JUNHO E SUÉLLEN ROSIM OUVIDA NA 3.a FEIRA 16, NA CÂMARA
Toda a expectativa sobre a CP-Comissão Processante aberta pela câmara de Bauru para investigar possíveis crimes de responsabilidade da prefeita Suéllen Rosim na desapropriação de 16 imóveis destinados à Educação, está agora no conteúdo do relatório final. Se o documento indicar responsabilidade da chefe do Executivo, ela corre risco de ter o mandato cassado pela câmara. Para tanto, o relatório terá de ser aprovado por 12 dos 17 vereadores da Casa. Todo esse processo tem prazo determinado para acontecer: até 22/9.
Suéllen depôs na 3.a feira 16 e negou qualquer irregularidade na desapropriação dos imóveis. A prefeita também disse que alguns deles saíram abaixo do valor de avaliação posterior e fez questão de repetir o que já havia dito em entrevistas, que a CP é um instrumento político usado contra ela. As mesmas teses foram defendidas pelo advogado que acompanhou a prefeita, Jeferson Machado, que discordou da condução dos trabalhos da CP, presidida pela vereadora Chiara Ranieri.
Por várias vezes o depoimento de Suéllen teve de ser interrompido por causa de manifestações da plateia que compareceu à câmara, ao ponto de a presidente Chiara mandar evacuar as galerias. Os 16 imóveis desapropriados e colocados à disposição da Educação custaram R$ 35 milhões à prefeitura. O caso já havia sido investigado por uma CEI, que apontou supostos crimes de responsabilidade da prefeita, falsidade ideológica e uso irregular de recursos públicos. O relatório da CEI foi rejeitado no plenário por 9 votos a 7, mas serviu de base para a proposição da CP, instaurada em 20/6.
HORAH – Você bem informado