Na madrugada desta 2ª feira (6), mais uma pessoa morreu ao trombar com cavalo; à tarde, outro animal foi retirado da estrada
No mesmo dia em que o pizzaiolo Jailson Silva, 37 anos, morreu após colidir a moto que conduzia contra um cavalo na vicinal Jaú-Distrito de Potunduva, outro animal foi encontrado solto na pista. Tratava-se de um burro que foi laçado e recolhido a um espaço público cedido para funcionar um canil no bairro da Olaria, em Potunduva. A ação foi coordenada pelo secretário Toninho Paraná e contou com apoio do Corpo de Bombeiros.
Em postagem nas redes sociais, ele escreveu: “Vou tentar amenizar esse problema. Vou prender os animais que ficarem na pista. Não é minha área, mas vou fazer pra tentar evitar mais mortes”. Por mensagem de WhatsApp ao HORAH, o secretário falou que capturar animais não é obrigação dele, mas que não vê outra alternativa para evitar mais acidentes na vicinal.
PARA ONDE VÃO – Os animais que forem recolhidos (e costuma ter muito animal solto na pista) serão deixados nesse espaço do canil, improvisado nesse primeiro momento. “Vamos levar um pouco de feno e ração, e o pessoal do canil vai dar água. Com o tempo vamos adequar melhor esse lugar”, explicou Toninho Paraná. Nesta 3ª feira (7), ele deve receber a visita do vereador Guto Machado, defensor da causa animal, para discutir as melhores alternativas – inclusive de aplicação da lei para punir proprietários que deixam os animais soltos.
PIZZAIOLO – Jailson Silva deixou o trabalho em pizzaria no distrito e voltava de moto para casa, em Jaú, quando bateu em um animal na pista. Segundo Capitão Perpétuo, da PM, tudo indica tratar-se de um equino – havia muito pelo no guidão e farol da moto. O pizzaiolo foi encontrado morto na pista, ao lado da moto; testemunhas dizem ter visto um cavalo à beira da pista, mas que não foi localizado pela PM durante o registro da ocorrência. Jailson deixou um filho.
OUTRA MORTE – Em janeiro deste ano, outra moradora de Potunduva se acidentou na mesma vicinal e morreu. Ela era garupa de moto conduzida pelo irmão, quando bateram em um cavalo. Débora Marchezim tinha 20 anos. O animal ficou morto ao lado da pista por dois dias, até que sitiantes vizinhos decidiram recolher e enterra-lo, porque o Poder Público não dispunha de meios para fazê-lo. Acidentes com animais são comuns na vicinal, mas nem por isso há fiscalização ou qualquer ação preventiva por parte da Prefeitura, responsável pela estrada.
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