Atentado a tiros: POLÍCIA CHEGA A SUSPEITOS, MAS CASO NÃO ESTÁ ESCLARECIDO

Capsulas deflagradas contra Levi foram encontradas no local do atentado (FOTO: Reprodução web)

O atentado a tiros contra o atual chefe de gabinete da prefeitura de Marília, Levi Gomes, já tem suspeitos, mas não está totalmente esclarecido. “Eu continuo acompanhando atentamente e aguardando o desfecho das investigações policiais”, declarou ao HORAH na manhã deste domingo 10. Na 3ª feira 5, Levi foi chamado à polícia para dizer se reconhecia os suspeitos que haviam sido detidos; eles foram ouvidos, pagaram fiança e estão em liberdade.

Os delegados José Carlos Costa, responsável pela CPJ Marília, e Darlene Costa, da DIG, atuam no caso desde 27/4. Nessa data, Levi foi alvo do disparo de 3 tiros de pistola calibre 380 na esquina da Rua Júlio Mesquita com Av. Cascata, Zona Leste, próximo à Santa Casa. “Eu tinha saído pra fazer minha caminhada, como sempre fiz, quando notei que estava sendo seguido”, contou na época. Na aproximação de um Honda Fit com dois ocupantes, ele se escondeu atrás de uma árvore e um arbusto na calçada e se jogou no chão quando um deles pôs o braço para fora e começou a atirar. Levi não foi atingido.

Na época ele ainda era o titular da secretaria da Fazenda da prefeitura, mas disse que nunca foi ameaçado por ninguém. Com imagens de uma câmera de monitoramento que registrou parte do atentado, a polícia puxou o fio da meada que levou ao cumprimento de cinco mandados judiciais. Na casa do principal suspeito os delegados e oito investigadores apreenderam 120 cheques; em outros endereços na cidade e em Oriente, foram apreendidos uma pistola calibre 45, um revólver 357, uma espingarda, munições e celulares encaminhados para perícia. Os suspeitos que estavam com as armas pagaram R$ 5 mil de fiança cada um e responderão em liberdade

Segundo os delegados, o principal suspeito já teve envolvimento no passado com atentado motivado por questões políticas na cidade, incluindo agressões e até fogo criminoso em um veículo. Todos os suspeitos continuam na mira das investigações. Enquanto o caso não é totalmente esclarecido, Levi disse que mudou os hábitos e não sai mais para caminhadas matinais às 5h, como fazia antes. “Perdi a confiança”, disse à imprensa ao deixar a polícia na 3ª feira.

Levi acompanha desfecho das investigações policiais (FOTO: Reprodução)

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