SE CONDENADO, RENATO MOTT FILHO PODE PEGAR ATÉ 30 ANOS DE PRISÃO; DECISÃO CABERÁ À jUSTIÇA
A polícia concluiu o inquérito sobre o atropelamento e morte do jardineiro José Roberto Convite, 42 anos, na manhã de 15/1 na Av. João Franceschi em Jaú. Segundo apurou o HORAH, o caso já foi relatado ao Ministério Público (MP) com pedido de prisão preventiva do condutor do Audi preto envolvido no acidente, Renato Mott Filho, 25. O caso segue sob sigilo decretado pela Justiça.
Segundo informações obtidas pela reportagem, Mott Filho foi indiciado por crime de homicídio doloso, qualificado pelo perigo causado pela conduta dele, com previsão de pena de prisão de 12 a 30 anos, e crime de fuga do local do acidente, que estabelece detenção de 6 meses a 1 ano. Presidido pelo delegado Aldo Lorenzini, da Polícia Civil de Jaú, o inquérito com essas conclusões foi encaminhado ao MP na tarde da 4ª feira (16).
Caberá ao MP avaliar a situação e apresentar ou não denúncia à Justiça, dando início ao processo criminal. Depois de ficar foragido por cerca de uma semana após o acidente, período em que a Justiça negou pedido de prisão temporária contra ele, Mott Filho se apresentou à polícia e prestou depoimento. Ele deveria ser ouvido novamente, mas, segundo a reportagem, optou por falar somente em Juízo.
ACIDENTE – Por volta das 6h30 do sábado 15/1, o jardineiro José Roberto seguia de bicicleta para o trabalho – ou seja, do Cidade Alta, Zona Norte, à Fazenda Maria Luiza, Centro –, quando foi violentamente atropelado pelo Audi dirigido por Mott Filho. Com a força do impacto (o que pode indicar alta velocidade), a bicicleta ficou embaixo do carro e a vítima foi arremessada a 20 metros de distância, morrendo no local. O carro ficou destruído após colidir e derrubar um poste de concreto. O jardineiro deixou esposa e uma filha de 13 anos.
HORAH – A verdade dos fatos
