É a Justiça Federal quem vai tocar a ação por improbidade administrativa referente a compra superfaturada de 450 tablets na gestão do ex-prefeito e hoje deputado Vinícius Camarinha, em Marília. Cada um deles saiu por R$ 2.405,00 à Secretaria da Saúde, mais do que o dobro do valor pago por equipamento semelhante adquirido posteriormente pela Educação – R$ 1.172,00 a unidade.
Dez pessoas foram acusadas, entre elas Vinícius e os ex-secretários municipais Hélio Benetti e Danilo Bigeschi (responsável pela compra à época e atualmente vereador). O caso já provocou busca e apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos em 2018, inclusive em endereços de Bigeschi – a chamada Operação Reboot, que investiga crimes de fraude à licitação, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Advocacia geral da União (AGU) solicitou que o processo tramitasse pela Justiça Federal, visto que o dinheiro para aquisição dos tablets foi repassado pelo Ministério da Saúde. A decisão coube ao Tribunal de Justiça (TJ) de SP, que seguiu entendimento do juiz titular da Vara da Fazenda Pública de Marília, Walmir dos Santos Cruz.
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