Cada vez pior: Justiça mantém afastamento de diretor jurídico da Câmara de Gália

Presidente Gisele teve decisão dela mantida pela Justiça, que rejeitou pretensão de Júnior Sardi: situação complicada (FOTOS: Reprodução)

O diretor jurídico da Câmara Municipal de Gália, região de Marília, se socorreu do plantão judicial neste sábado (11) para tentar reverter o afastamento cautelar do cargo, mas a pretensão dele não foi acolhida. Como noticiou HORAH, a presidente Gisele Simões publicou Ordem de Serviço ontem, afastando o advogado João Sardi Júnior das funções por tempo indeterminado. A alegação é que o diretor vem desferindo ofensas verbais contra ela e negando documentos e informações essenciais para o exercício da presidência do Legislativo.

Júnior Sardi, como é conhecido, alegou no Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender imediatamente os efeitos da Ordem de Serviço que o ato de Gisele foi “abusivo e arbitrário”. Contudo, o juiz Paulo Gustavo Ferrari foi direto: “Considero inviável, neste momento, a concessão do pedido liminar”, observando que os atos da presidente “gozam de presunção de legalidade e veracidade”. A decisão piorou a situação do diretor jurídico, que em recente áudio a terceira pessoa vazado nas redes sociais, disse que Gisele deveria ser “cruscificada de cabeça para baixo, que nem Pedro”.

Seguindo parecer do Ministério Público (MP), o juiz apenas acolheu parcialmente o pedido de Júnior Sardi para determinar que a presidente da câmara fixe um prazo razoável para o afastamento cautelar, “que não pode ser por tempo indeterminado”. O magistrado também observou que “suspender a eficácia do ato agora, iria contra o princípio de que todos os servidores públicos estão sujeitos a análise e escrutínio de seus atos”, podendo ser “investigados e responsabilizados por eventuais irregularidades”.

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