Caso considerado raríssimo, menina de 8 anos sofre AVC e morre

Caso de Maria Júlia causou comoção na população de Ribeirão do Pinhal, onde morava com os pais (FOTO: Reprodução web)

A menina Maria Júlia de Camargo Adriano, 8 anos, morreu após sofrer um Acidente Cerebral Vascular (AVC) no interior do Paraná. Ela reclamou de fortes dores na cabeça, desmaiou, foi socorrida ao hospital da cidade em que morava, Ribeirão do Pinhal, e foi a óbito após passar por dois outros hospitais de localidades diferentes. Segundo os médicos, AVC em criança é considerado raríssimo e, quase sempre, relacionado a má formação na estrutura corporal.

Maria Júlia foi transferida primeiro para hospital de Bandeirante, no norte do Paraná, onde foi feita a tomografia que constatou ter havido sangramento no cérebro. Como os médicos verificaram se tratar de caso gravíssimo, ela foi encaminhada então para a UTI do Hospital Universitário de Londrina, onde permaneceu internada; apesar dos esforços, a menina não resistiu e morreu.

Segundo familiares, Maria Júlia estava deitada em uma rede em casa quando se queixou das dores na cabeça no sábado 6; a morte dela foi confirmada na 2.a feira 8 e o sepultamento ocorreu na 3.a, dia 9, na cidade em que morava. Houve comoção na população e espanto por se tratar de um AVC. O laudo do óbito apontou aneurisma (que é uma dilatação nos vasos sanguíneos) que se rompeu e espalhou sangue no cérebro da menina.

ESTATÍSTICA – De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos de AVC podem ser evitados se as pessoas cuidarem da hipertensão, colesterol, do peso, problemas cardíacos, diabetes e estresse, não fumarem, evitarem consumir álcool, praticar atividades físicas regulares e se alimentarem de maneira saudável. Contudo, dados do Ministério da Saúde do Brasil indicam que nos últimos nove anos as internações por AVC cresceram quase 40% no País.

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