A conselheira tutelar reeleita em novembro, Patrícia Dias Monteiro, tornou a ser cassada em Bauru. A decisão foi tomada pelos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), responsável pelo Conselho Tutelar, que reconheceu abuso do poder religioso por parte da conselheira, a mais votada entre as candidatas.
Uma semana antes, Patrícia havia ganhado prazo extra do próprio Conselho para garantir amplo direito à defesa e ao contraditório; os advogados de defesa apresentaram as argumentações, mas o CMDCA não as acatou e considerou Patrícia culpada. No dia da eleição, durante culto na Igreja Universal central de Bauru, o pastor pediu votos para ela, o que é proibido pela legislação eleitoral (há vídeo inclusive sobre isso, que viralizou nas redes sociais).
Com a candidatura cassada, Patrícia vai deixar de ser conselheira tutelar. Ela só permanece na função até que esgote a última possibilidade de apelação, que será ao plenário do CMDCA, embora se trate de medida meramente protocolar e que dificilmente deverá mudar a decisão tomada nesta semana.
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