PARCERIA DO MUNICIPIO COM O UNIVEM, ANÚNCIO DO PARQUE DEVERÁ SER FEITO NOS PRÓXIMOS DIAS
o prefeito Daniel Alonso deverá anunciar nos próximos dias a instalação do tão esperado Parque Tecnológico de Marília, com previsão de investimentos de quase R$ 30 milhões em área de 200 mil m2 no distrito de Lácio, Zona Sul, às margens da SP-294. O martelo teria sido batido em São Paulo na semana passada, quando Daniel, o presidente da Câmara Marcos Rezende e o secretário Nelson Mora, do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, foram pedir para o governo do estado acelerar a etapa final de implantação do Parque na cidade.
O Parque Tecnológico de Marília está provisoriamente credenciado desde 2017 e busca agora o registro definitivo para sua implantação. “Foram inúmeras reuniões e pedidos até chegarmos a esse ponto. Nosso objetivo principal é atrair novas empresas e gerar milhares de empregos na área da tecnologia da informação. Vamos fazer de Marília uma espécie de ‘Vale do Silício do Centro-Oeste Paulista’ e entrar para a história”, comemorou Daniel, fazendo referência à região da Califórnia, EUA, onde estão startups e empresas globais de tecnologia, com destaque para Apple, Google e Facebook.
A instituição gestora do Parque Tecnológico de Marília seria a Fundação Eurípides Soares da Rocha, mantenedora do centro universitário Univem, cujo Reitor Dr. Luiz Carlos de Macedo Soares é um entusiasta do projeto. No campus do Univem já funcionam dois dos requisitos para o Parque, que são o Centro de Inovação Tecnológica (CITec) e o Centro Incubador de Empresas (CIEM). O escritório de arquitetura NPC, do renomado arquiteto mariliense Valério Pietraroia, foi contratado pelo Univem para desenvolver projeto em 3D do Parque Tecnológico da cidade, outra etapa importante da proposta.
Para a coordenadora do CITec, Larissa Chad, o Parque “irá beneficiar o desenvolvimento e a integração entre empresas e instituições de ensino, favorecendo negócios e a oportunidade de novos empregos”. Caio Coneglian, coordenador-técnico do CITec e dos cursos de TI do Univem, disse que será criado “um ambiente de fomento ao desenvolvimento econômico da região”. O projeto do Parque Tecnológico já permitiu o reconhecimento do Arranjo Produtivo Local (APL) de TI e da Indústria de Alimentos, dentre outras conquistas.
Em nota, a Prefeitura destacou que a diferença de um distrito industrial para um Parque Tecnológico é que esse último está voltado para a inovação, com estratégias para integrar empresas, instituições de ensino e de pesquisa, serviços de apoio à competitividade etc. O encontro da semana passada em SP incluiu agendas com o governador João Doria, o vice Rodrigo Garcia e o secretário Marco Vinholi, do Desenvolvimento Regional.
HORAH – Você sabe das coisas
