Comida – VEREADOR QUER QUE PROMOTOR FISCALIZE DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BÁSICAS

JOÃO PACHECO ACHA QUANTIDADE PEQUENA, ANTE A DEMANDA GRANDE EM JAÚ; SECRETÁRIO GARANTE COMPRA DE MAIS PRODUTOS

O vereador João Pacheco acha ‘incipiente’ a quantidade de kits de alimentos que a Prefeitura de Jaú diz ter preparado para socorrer famílias de alunos nessa quarentena do coronavírus. “Segundo o secretário Alexandre (Pereira da Silva, da Assistência Social), são 600 kits preparados. Eu já comuniquei isso ao Promotor (de Justiça Leonardo Gonçalves), porque achei incipiente essa quantidade, uma vez que Jaú tem aproximadamente 20 mil alunos na rede pública”, justificou o vereador ao HORAH.

João Pacheco é autor de representação ao Ministério Público (MP) que forçou a Prefeitura a usar estoque da merenda, agora que as aulas estão suspensas, para alimentar famílias necessitadas. Ele também havia preparado projeto de lei com o mesmo objetivo, retirado da pauta da sessão de hoje da Câmara por causa de lei sancionada pela Presidência da República dia 8, prevendo a distribuição dos alimentos da merenda (Lei 13.987/20). “Agora é preciso cuidar da escala dessa distribuição e pressionar o Executivo para fazer a compra de mais alimento, porque não sabemos quando os alunos vão voltar às aulas”, disse. “Quem tem fome, tem pressa”.

O secretário Alexandre (FOTO) tranquilizou a população: “Se essa situação durar mais 30 dias, teremos de ter comida para mais 30 dias; se durar mais 60 dias, teremos de ter comida para esse tempo”. Além dos kits montados com produtos da merenda, “que foram quase 700”, ele informou ao HORAH que o Município está adquirindo 5 mil cestas básicas para atender “todas as famílias necessitadas” – Alexandre observa que “o público da Educação e o público da Assistência Social se assemelham em 80%, 90%”, e garante que, “por enquanto, não tem família passando fome na cidade”.

João Pacheco defende não apenas essas ações do Poder Público, mas que o prefeito Rafael Agostini lidere campanha para doação de alimentos e cestas básicas, como ocorre em municípios da região. “Só o gestor público tem o poder para fomentar e estimular esse tipo de ação, além do cadastro das famílias realmente necessitadas para fazer a distribuição dos alimentos”, esclareceu.

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