Reajuste salarial de apenas 0,80% é a principal queixa dos funcionários dos Correios, que iniciaram greve nesta 4ª feira (11). A paralisação ainda é parcial e será avaliada na 6ª feira (13); assembleia marcada para a próxima 3ª feira (17), decidirá os rumos da greve daí em diante. Os trabalhadores pedem ainda reconsideração para volta de pais e mães ao plano de saúde e não aceitam corte de benefícios – entre eles, redução do adicional noturno de 60% para 20%.
MARÍLIA – A agência central dos Correios funcionou normalmente hoje, mas 40% dos funcionários (cerca de 60) cruzaram os braços nos 2 centros de distribuição doméstica instalados na cidade. A informação é de Diomédio de Souza, diretor regional do sindicato dos empregados dos Correios (Sindcet).
BAURU – Os setores mais afetados na cidade são os de triagem e distribuição. Para ter ideia, o CDD Vila Falcão teve adesão à greve de 95% dos funcionários; o da Rondon, 30%. “A greve é resultado da intransigência dos Correios durante a campanha salarial”, afirmou Diomédio.
OUTRO LADO – A diretoria dos Correios emitiu nota sobre a greve, deflagrada em 20 estados do País. “No momento, o principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável”, disse, observando que trabalha para recuperar financeiramente a empresa e melhorar o atendimento à população. O governo federal já manifestou intenção de privatizar os Correios.
HORAH – Você sabe das coisas
