A Anvisa liberou a importação de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac, contra a Covid-19. O medicamento foi desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan de SP.
Até o momento, porém, a Anvisa não se manifestou sobre pedido de importação de matéria-prima para o Butantan fazer mais 40 milhões de doses. Pelo acordo inicial, a Sinovac entregaria 6 milhões de doses prontas em outubro e o restante seria finalizado no Brasil, com matéria-prima chinesa.
Apesar da liberação inicial, a CoronaVac ainda não dispõe de registro para comercialização no País e a importação permanece sujeita a autorização excepcional da Anvisa. Na 5ª feira (22), o Butantan se queixou da demora de respostas da Anvisa – pedido de importação é de 18/9 –, o que refletiria no prazo para produção e disponibilização da vacina aos brasileiros.
Apesar da autorização parcial para vinda das 6 milhões de doses da China, a Anvisa informou em nota, ontem, que o produto deve ‘ficar reservado, visto que ainda não tem registro no País e não pode ser utilizado na população’. Outra pendência é sobre a obrigatoriedade ou não de a população tomar a vacina. O caso está no STF e o ministro Ricardo Lewandowski já adiantou que pediu explicações ao Governo Federal e que dividirá a decisão com o plenário da Corte.
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