Secretária de Políticas Públicas para Mulheres, a advogada Cândida Ferreira Magalhães enviou mensagem ao HORAH comentando reportagem sobre crimes sexuais publicada na 2ª feira (8), onde fez algumas considerações. Sobre a lista que circula nas redes sociais com mais de 120 nomes de supostos agressores e/ou abusadores de mulheres e meninas em Jaú, ressaltou que o Comunicado Oficial das instituições de defesa da mulher e o plantão da Casa Rosa no último fim de semana “não foram motivados pela tal lista, mas exclusivamente pelo teor e gravidade dos relatos” dessas mulheres através da hashtag no Twitter #exposedJau.
Ela também observou que a secretaria e a Casa Rosa “não recebem denúncias, no sentido literal e jurídico do termo, mas, sim, acolhimentos, atendimentos psicossociais, jurídicos, encaminhamentos e orientações”. Acrescentou, entretanto, que “denúncias são feitas à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), com encaminhamentos da Casa Rosa ou de livre demanda das mulheres e meninas”. No caso, a DDM integra a rede de enfrentamento à violência contra mulheres e trabalha “completamente articulada conosco e demais órgãos”, pontua Cândida.
Especificamente sobre a lista de nomes, como já frisou e deixou claro reportagem do HORAH, não há qualquer prova contra essas pessoas. “Fizemos e fazemos atendimentos exclusivamente para atendimentos e orientações, para que mulheres e meninas (agredidas, assediadas ou abusadas) façam uso dos canais oficiais” para eventuais denúncias, esclareceu a secretária. E insistiu: “Não temos nem conhecimento oficial de lista e desconhecemos o seu teor”, havendo “foco exclusivo no combate e enfrentamento a toda forma de violência contra mulheres e meninas”.
HORAH – Informação e Prestação de Serviço
