Data de crimes em família pode ter sido premeditada, comenta sobrevivente

Crimes ocorreram no meio de avenida na Vila Nipônica em Bauru, segunda-feira à noite (FOTO: PM/Divulgação)

Seu José Alves Leite, 63 anos, que sobreviveu à execução da família na noite da 2.a feira (28) na Vila Nipônica em Bauru, acredita que a data tenha sido premeditada pelo sobrinho dele, João Vitor Fontes Pompiano, 22. É que justamente nessa data completou 8 anos da morte de outro filho do seu José, Tiago, então com 22 anos, vítima de um acidente de moto.

“Chorei uma semana inteira”, comentou seu José, lembrando que naquela ocasião o sobrinho João Vitor veio morar com ele e a família por dois meses, compartilhando o sofrimento dele. “A gente viu ele nascer, ajudou a criar”, acrescentou em entrevista ao Jornal da Cidade de Bauru, lembrando ainda que João era um garoto hiperativo. “Agora ainda estou anestesiado com o que aconteceu”.

Na 2.a feira, o sobrinho chegou a oferecer ajuda para levar o filho mais velho do seu José ao hospital para retirar o gesso dos pés, por causa de uma fratura, motivo pelo qual Diego Jefferson Noé Leite, 34, estava em uma cadeira de rodas. À noite, ele voltou à residência armado e executou a tiros a tia Marly, 62 anos, o primo Diego, e ainda puxou o gatilho pra matar o tio José, mas a arma falhou, então ele o agrediu a coronhadas. Na sequência, entrou em confronto com a PM e foi morto a tiros.

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