Decreto – SECRETÁRIO SE DEFENDE: “NADA NA ADMINISTRAÇÃO É FEITO DE FORMA IMPENSADA”

O secretário Cássio Pinto Júnior, o Cassinho da Administração, se defendeu da observação do presidente da Câmara Marcos Rezende de que o já polêmico decreto das horas extras “dá sinais de que foi gerado de forma impensada”. E rebateu em nota enviada ao HORAH: “Nada na Administração é feito de forma impensada ou sem discussão”.

Cassinho observou que há um Comitê Gestor de Despesa nomeado pelo prefeito Daniel Alonso e uma Comissão de RH formado por servidores de carreira, que entregaram ao chefe do Executivo “um relatório com estudos que apontam diversas necessidades de adequação”. Uma delas seria justamente o conteúdo do decreto, ou seja, “usufruir em descanso das horas e licenças-prêmio” antes do servidor se aposentar.

Esta teria sido uma solicitação do secretário Levi Gomes, da Fazenda, com apoio do Comitê Gestor e da Comissão de RH, por causa dos “altos valores das rescisões que vem ocorrendo” no governo. Cassinho pondera na mesma nota: “(…) ainda que o presidente da Câmara erroneamente atribui a mim as últimas medidas, pois somente o secretário da Administração assina a publicação de todos os atos junto com o prefeito, a mesma foi apresentada pelo secretário da Fazenda ao prefeito, em reunião com demais secretários”. O objetivo, como já noticiado por HORAH, seria “a manutenção da regularidade e pontualidade no pagamento dos salários dos servidores”.

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