DIG pede prisão de quadrilha que roubou carreta e sequestrou motorista em agosto

Delegado Luiz Marcelo, chefe da DIG Marília: caso esclarecido (FOTO: Arquivo)

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília esclareceu o roubo de uma carreta e o sequestro do motorista em 31 de agosto deste ano, na zona norte da cidade. Com as investigações concluídas, o titular da DIG, delegado Luiz Marcelo Sampaio Perpétuo, pediu a prisão da quadrilha, formada por seis criminosos e responsável por outro delito semelhante na cidade.

Segundo nota distribuída pela DIG, o caminhoneiro acertou frete de carga pelo aplicativo Fretebras. O carregamento seria em distrito industrial de Marília, mas no local o motorista foi abordado por rapaz moreno com uniforme refletivo e capacete de obra se dizendo vistoriador da carga. Durante a suposta inspeção da carreta Scania, outro homem se aproximou com arma em punho e anunciou o assalto.

De acordo com as investigações, o caminhoneiro foi colocado em um VW Gol, teve os olhos vendados e foi levado para local desconhecido onde ficou até ser retirado do cativeiro e levado para outro lugar, três dias depois, sendo amarrado e abandonado pelos criminosos. Ele mesmo conseguiu se soltar e chamar socorro.

A DIG apurou que a carreta foi levada para Novo Mundo, Mato Grosso do Sul, onde as placas foram clonadas para despistar a polícia. Porém, dia 6 de setembro o veículo foi encontrado abandonado durante operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná, às margens da BR-376 em Nova Esperança, carregado com cigarros contrabandeados.

Os criminosos que agiram em Marília integram quadrilha com atuação em todas as regiões do País, sempre com o mesmo jeito de agir – os motoristas são mantidos em cárcere privado até que o veículo roubado esteja na divisa com o Paraguai, onde as placas são clonadas e o caminhão usado no transporte de drogas e cigarros.

Todos os criminosos foram identificados e dois dos presos confessaram o crime em Marília, entregando os demais; houve também reconhecimento de parte deles pela vítima que procurou a polícia local. O delegado Luiz Marcelo já representou pela prisão preventiva dos seis criminosos, cujos nomes, ao menos por enquanto, não foram divulgados.

HORAH – Informação é tudo