O sapo Mariliabatrachus Navai recebeu este nome em reconhecimento à cidade de Marília, onde fósseis do anfíbio foram encontrados, e ao paleontólogo William Nava, que fez a descoberta. O registro científico saiu no dia 15 em publicação da comunidade científica em revista da Universidade de Oxford, após décadas de pesquisas.
Os fósseis foram localizados por William Nava a 10 km ao sul da cidade de Marília, na chamada Estrada Velha, em formação rochosa de arenito conhecida por Adamantina, que ocorre no centro-oeste do estado, no sul de Goiás e no Triângulo Mineiro. “Foram dezenas de ossinhos escavados e mantidos em rochas”, explicou o paleontólogo, já reconhecido por encontrar fósseis de dinossauros na região.
As pesquisas foram realizadas pela USP e indicaram que os fósseis da espécie Mariliabatrachus Navai viveram entre 130 milhões e 65 milhões de anos atrás, no período Cretáceo. Três pesquisadores foram responsáveis pela publicação científica, todos da USP: Rodolfo Santos, Alberto Carvalho e Hussabn Zaher. O nome científico escolhido tem o prefixo Marília em homenagem à cidade e Navai, referência ao sobrenome do paleontólogo que encontrou os fósseis.
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