Ao exemplo de diversas cidades País afora, Marília também está na lista daquelas em que grupos de mulheres vão protestar contra Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. Tido como machista e com histórico de polêmicas com mulheres, Bolsonaro será alvo de manifestação “pacífica, suprapartidária e laica, contra a violência”. Um dos principais slogans utilizados por elas está ganhando força nas redes sociais: “Sou mulher e só voto em quem me respeita”.
Algumas páginas no Facebook dedicadas ao tema aumentaram o número de membros significativamente nos últimos dias. ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’, por exemplo, ganhou mais de 10 mil integrantes nos últimos 30 dias; ‘Mulheres Contra Bolsonaro’ tem mais de 192 mil seguidores; dentre outras. Em Marília, um grupo de mulheres também já tem página no Facebook com mais de 2 mil componentes e está preparando a mobilização para o protesto no sábado, 29, em local e horário ainda a serem definidos.
Além dos embates de Bolsonaro condenados por grupos de mulheres, o vice dele, General Mourão, também tem contribuído para aumentar a aversão delas. Esta semana, ele disse que famílias só com avós e mães viram fábricas de desajustados que fornecem mão de obra para o tráfico de drogas. A declaração infeliz explodiu nas redes sociais não à toa: segundo o IBGE, mais de 40% dos lares brasileiros são comandados por mulheres.
(FOTOS: Reprodução – Algumas hashtags ganham força, como #elenao ou #elenunca; na Capital, protesto terá concentração no Largo da Batata)
No HORAH Notícia