ELAS SE MANIFESTARAM POR MEIO DA ASSESSORIA DE IMPRENSA APÓS AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA NA CÂMARA PARA DISCUTIR O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EM MARÍLIA
Por meio da assessoria de imprensa, representantes das duas empresas de ônibus concessionárias do transporte coletivo em Marília afirmaram nesta 6.a feira (12) que “o atual sistema em uso na cidade está muito defasado”, com apenas um terminal central e linhas radias únicas que levam passageiros do Centro ao final de cada bairro, que “impedem que os itinerários sejam mais rápidos por causa das longas distâncias” percorridas.
A nota foi divulgada após audiência pública realizada na Câmara Municipal, 4.a feira (10), para ouvir e discutir as principais reclamações dos usuários sobre superlotação dos ônibus e atraso nos horários. O sistema usado hoje foi instituído “há mais de 30 anos, quando nem existia a realidade do distrito de Padre Nóbrega, por exemplo”, destacam as empresas. Este seria um dos motivos principais para os problemas reclamados pela população, explicou Alexandre Santiago, diretor da Viação Sorriso.
A alternativa “seria a criação de subterminais nos bairros, com possibilidade de aumento de micro linhas de alimentação local, criando celeridade, multiplicando opções de horários e reduzindo as chances de atrasos pontuais”, informaram as empresas. outra possibilidade foi debatida e acolhida pela Emdurb na audiência: a criação de corredores exclusivos para ônibus nos horários de maior movimento de passageiros. Pela empresa Grande Marília, se manifestou o diretor Emerson Luiz. Ele e Santiago entendem que é necessário modernizar e inovar o sistema atual do transporte coletivo.
As empresas destacaram que a Associação Mariliense de Transporte Urbano (AMTU) está aberta para ouvir sugestões e trocar informações. A entidade foi criada para atender os clientes e pode ser acessada pelo site amtumarilia.com.br ou pelo telefone 3402 9010. Os diretores encerraram a nota lembrando que, “diferente da maioria das cidades”, em Marília “não existe contrapartida da prefeitura para arcar com os custos operacionais do transporte”, fazendo as empresas sobreviverem exclusivamente “com o que o passageiro paga”, outro ponto a ser discutido futuramente.
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