Metodologia usada pelos governos estadual e municipal foi taxada de ‘injusta e incoerente’
As entidades que representam o comércio de Jaú lançaram manifesto para manter atividades não essenciais funcionando, depois que aglomerações como no Parque do Rio Jaú, no fim de semana, levaram a prefeitura a alertar para risco de retrocesso nas flexibilizações e tornar a fechar o local nesta 2.a feira (26). Para evitar novo fechamento, ‘penalidade’ que “o setor não suportará” e que poderá levar “a um caos ainda maior na economia”, as entidades pedem providências do poder público municipal.
Entre as medidas, são cobradas campanhas de conscientização sobre os protocolos de segurança contra a Covid-19; reforço na fiscalização; orientação “sobre o atendimento precoce, através de acolhimento do paciente por médico com competência para diagnosticar e tratar a doença o mais rápido possível”; e revisão da metodologia que “impõe critérios injustos de fechamento do comércio não essencial”.
Sincomercio, Associação Comercial (ACIJ), Câmara de Dirigentes Lojistas, Sincomerciários (sindicato dos trabalhadores no comércio), Shopping e Território assinam o manifesto. “(…) não há como distinguir o que é essencial e não essencial quando se fala em setor produtivo, por isso não podemos mais aceitar que somente determinados segmentos fechem as portas”, diz o documento, advertindo que se isso ocorrer novamente vai “agravar o desemprego, com reflexos diretos na saúde e no bem-estar da população”.
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