Estudante de medicina que estagiava em hospital de Garça, região de Marília, foi preso por equipe da Delegacia de Defesa da Mulher-DDM sob acusação de lavar dinheiro para organização criminosa com atuação no tráfico de drogas. R.S.R. tem 29 anos, iniciou estudos na Bolívia e depois transferiu o curso para Fernandópolis, região de Rio Preto; ultimamente, participava de termo de cooperação técnica com dezenas de outros estudantes em Garça, onde foi preso na 3.a feira 9.
R.S.R. foi alvo da Operação Extramuros, desencadeada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) do Ceará, onde começaram as investigações. O estudante é cearense e até a mãe dele estaria entre os investigados de lavar dinheiro para a organização criminosa que foi criada em 2021, atuando no tráfico de drogas na divisa da Bolívia com o Brasil. As investigações revelaram que teriam sido movimentados cerca de R$ 33 milhões em 41 contas bancárias já bloqueadas pela Justiça.
Após o cumprimento da prisão em Garça, a equipe da DDM fez busca na casa do estudante, onde deveriam estar veículos adquiridos também para lavar dinheiro, mas eles não foram localizados; um tablet e o celular de R.S.R. foram apreendidos e, junto dele, apresentados à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, onde permaneceram à disposição da Justiça.
Outros mandados foram cumpridos ontem, inclusive de prisão, em diversas outras cidades e estados onde a organização criminosa estaria ramificada; na 6.a feira 5, um dos chefes do grupo criminoso cearense também teria sido preso entre o Brasil e a Bolívia. O caso é sigiloso e nenhuma outra informação foi divulgada para não atrapalhar nas investigações que ainda estão em curso.
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