O administrador de empresas Lucas José Dib, de 35 anos, ex-candidato a vereador por Marília em 2012, foi preso pela polícia de Botafogo, zona sul do RJ, acusado pelos crimes de estupro, ameaça, tortura e cárcere privado de uma mulher de 31 anos, que mora em SP e passava férias no Rio. Ela denunciou Lucas Dib por mantê-la sob cárcere privado no apartamento dele por 18 horas seguidas em 4 de abril, período em que teria sido violentada.
A mulher narrou à polícia que conheceu Lucas por um aplicativo de relacionamento e marcou encontro em um bar na noite do dia 3; de lá, foram a outros estabelecimentos, se beijaram e se dirigiram ao apartamento dele às 23h39. Segundo a vítima, daí em diante o comportamento dele passou a ser de agressividade; ela teria sido obrigada a manter relações sexuais com ele sem preservativo, foi agredida, impedida de se alimentar e de deixar o local, além de ter de consumir drogas para permanecer acordada.
Como ela compartilhou o endereço do apartamento com amigos, um deles estranhou a demora dela e foi ao local na noite seguinte, ameaçando chamar a polícia se ela não descesse à recepção. Por volta das 20h20, as câmeras de segurança registram o momento que a mulher chega descalça e chorando, e deixa o local correndo, na companhia do amigo. Após passar por um hospital particular, ela fez exame de corpo de delito no IML, que comprovou estupro e agressões “por ação contundente”, e depois registrou B.O..
Segundo a polícia carioca, há dois anos Lucas foi denunciado por violência psicológica, dano emocional e suspeita de cárcere privado contra outra mulher em Minas Gerais, caso que ainda está sob investigação. Graduado em Ciência Política pela Unesp, Lucas divulga nas redes sociais que já ocupou cargos públicos importantes em Minas e até assumiu posto de chefia na agência Desenvolve SP, órgão ligado ao governo paulista. Em 2012, ele concorreu a vereador em Marília, onde residiu na época, fazendo 116 votos.
HORAH – Informação é tudo
