Exame necroscópico requisitado ao IML vai ajudar a Polícia Civil a esclarecer as causas da morte do trabalhador Isaías Kosiski, que morava em Ubirajara, distante 62 km de Marília. Isaías morreu na Santa Casa, para onde foi transferido após receber primeiros socorros em Garça. Ele foi violentamente agredido na cabeça na noite de 1o de dezembro, sofreu traumatismo craniano e ainda tinha perfurações de faca pelo corpo.
Isaías tinha 54 anos, era pai e morava sozinho. Alcoólatra, tornava-se vulnerável. “Meu pai não teve chance de se defender. Ele estava fragilizado pela sua condição”, disse à imprensa a filha Camila Kosiski, que acredita que o pai tenha sido atacado por várias pessoas, inclusive adolescentes, no meio da rua. No local, a polícia recolheu duas bicicletas que estão sendo averiguadas e podem indicar possíveis envolvidos no homicídio.
O caso só foi registrado na polícia cinco dias depois. Desde que foi internado na Santa Casa, Isaías apresentava quadro grave e risco de morte. Apesar de todas as intervenções médicas, ele não resistiu e foi a óbito na véspera do Natal, dia 24. Com a morte de Isaías, o que antes era tratado como lesão corporal grave passou a ser intitulado como homicídio.
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