EXÉRCITO E REEDUCANDOS DO CR AJUDAM A LIMPAR A CIDADE

Durante a semana, pontos mais atingidos pela enchente foram vistoriados (FOTO: Secom/Reprodução)
  • Defesa Civil atualiza quantidade de imóveis e pessoas atingidas pela enchente de domingo
  • Ruas e avenidas são interditadas para remoção de barro e entulho
  • Comerciante pode fechar estabelecimento após prejuízo estimado em R$ 800 mil

A prefeitura de Jaú e a Defesa Civil ganharam reforço de homens do Exército sediados em batalhões de infantaria leve da região para auxiliar na limpeza e eventuais reparos na infraestrutura urbana, após a enchente de domingo (30/1). As notas divulgadas pela Secretaria de Comunicação não informam a origem, qualificação, tempo de permanência ou quantidade deles em Jaú – fala apenas em ‘equipe técnica’. Uma espécie de QG foi montada na sede do Tiro de Guerra, no Jd. Maria Luiza, de onde vão partir as ações.

Novo boletim da Defesa Civil atualizou o balanço das vítimas da enchente: até agora, 1.419 pessoas foram atingidas em 383 imóveis; outros 209 endereços estavam trancados e vazios, devendo ser visitados novamente para completar o levantamento, que seguirá nesta 6ª feira (4). Também até o momento foram registrados 105 estabelecimentos comerciais afetados pela enchente, sendo 75 deles no Centro. Uma pessoa morreu e outra continua desaparecida.

Nesta 5ª feira o setor de Trânsito da prefeitura também interditou várias ruas e avenidas para limpeza e remoção de entulho. Entre elas, a Av. 9 de Julho, que margeia o Rio Jaú, a Av. Julinho de Carvalho e a Prefeito Luiz Liarte, cada qual em um trecho diferente da cidade. Reeducandos do Centro de Ressocialização (CR) de Jaú também estão ajudando na limpeza, supervisionados por um agente penitenciário.

Posto foi destruído: prejuízo estimado em R$ 800 mil (FOTO: TV Tem/Reprodução)

Também hoje o empresário Edson Gomes de Lima anunciou a possibilidade de fechar de vez o tradicional Posto Jaguar, instalado há quase 40 anos na esquina da 9 de Julho com a Rua Pereira de Toledo, na conhecida ‘baixada da Potunduva’. A enchente causou danos na estrutura do estabelecimento e comprometeu até equipamentos novos que estavam sendo instalados, como quatro bombas e dois tanques de combustíveis. Um prejuízo estimado de quase R$ 800 mil. O estabelecimento emprega 6 funcionários diretos.

HORAH – Informação e prestação de serviço