PRÉDIO TERÁ 2 PAVIMENTOS E 8,5 MIL M2 DE ÁREA CONSTRUÍDA NA REGIÃO DO MUSEU DE JAÚ
Área construída de 8.500 m2 em dois pavimentos e capacidade para matricular até 8 mil alunos por ano, o dobro da atual. Assim será a escola Senai de Jaú, cuja obra levará 2 anos e meio e consumirá R$ 35 milhões. Esse valor somado a R$ 17 milhões da compra de equipamentos, dos quais R$ 12 milhões já foram aplicados, perfaz investimento total de R$ 52 milhões. Os números são da Fiesp, a federação das indústrias do estado (Agência Indusnet Fiesp).
Presidente da entidade e do chamado Sistema S (Senai, Sesi, Sesc, Senac, Sest-Senat, entre outros), 6ª feira (3) Paulo Skaf assinou o recebimento do terreno de 10 mil m2 doado pelo município na região do Museu de Jaú, área nobre da cidade, onde a escola será edificada. Há mais de 17 anos à frente da Fiesp, Skaf falou que está deixando “os recursos reservados e autorizados, projetos encaminhados, e tudo caminhará para que meu sucessor possa vir aqui em 2024 inaugurar essa nova escola do Senai”.
O prefeito Ivan Cassaro lembrou que hoje o prédio ocupado pelo Senai em Jaú custa “quase R$ 20 mil por mês de aluguel” e que, além da economia, a escola própria “vai nos ajudar formando mais profissionais de várias áreas, e as indústrias virão, porque quando tem mão de obra as coisas acontecem”. O vereador José Carlos Borgo, que propôs título de cidadania jauense a Skaf, falou que “quem vai ganhar com a escola é o sistema educacional e profissional de Jaú e da região, porque hoje é muito difícil contratar alguém com qualificação”.
Por fim, o vice-prefeito Tuco Bauab recordou os tempos do avô dele, ex-prefeito Waldemar Bauab, que “lutou muito por essa escola do Senai, concretizada justamente agora, quando eu sou o vice-prefeito e tenho o privilégio de estar junto, anunciando a obra”. Para ele, a administração “fez um gol de placa”. Segundo a Fiesp, a escola continuará atuando nas áreas tecnológicas para formar mão de obra para os setores calçadista, de logística, Tecnologia da Informação (TI), eletroeletrônica, metalmecânica, metalurgia, automotiva e outras, inclusive para atender a indústria sucroenergética (são 5 usinas de produção de álcool na região).
HORAH – A verdade dos fatos