Funcionário da APAE que ajudou a ocultar cadáver é indiciado

Dilomar foi levado para a APAE pelo ex-presidente Roberto (FOTO: JCNet/Reprodução)

Relatório final das investigações da 3.a Delegacia de Homicídios (DH) da DEIC Bauru não apenas indiciou o ex-presidente da APAE, Roberto Franceschetti Filho, por homicídio triplamente qualificado no caso Claudia Lobo, como indiciou também o ex-funcionário do almoxarifado da entidade, Dilomar Batista. A prisão dele, porém, foi negada pela Justiça.

Dilomar foi amigo de infância de Roberto e contratado por ele para trabalhar na APAE em abril deste ano. Em 6/8, depois de matar Claudia com um tiro de pistola, Roberto pediu a ajuda de Dilomar para ocultar o corpo. O ex-funcionário da APAE confessou que o corpo foi levado para área na zona rural onde queimou por 4 dias; ele também confirmou fraude processual e colaborou com as investigações policiais, segundo o delegado Cledson do Nascimento.

Apesar das evidências, provas e confissões, a prisão de Dilomar foi pedida pelo delegado, mas negada pela Justiça de Bauru, alegando não ter encontrado outros elementos além desses para mantê-lo preso. Caso seja julgado e condenado, Dilomar pode pegar de 1 a 3 anos de prisão por ocultação do cadáver de Claudia e de 3 meses a 2 anos por fraude processual.

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