Furto a lotérica: polícia ainda não recebeu imagens nem valor levado por ladrões

Buraco aberto na parede da pastelaria para a lotérica, por onde ladrões acessaram cofres e furtaram dinheiro (FOTO: Arquivo pessoal/Reprodução G1)

Apesar de ter ocorrido provavelmente na madrugada do último domingo (16) e descoberto pela manhã, quando foi comunicado à PM, o furto a uma lotérica no centro de Jaú, em frente à estação rodoviária, só começou a ser investigado na manhã seguinte, na 2.a feira (17). Segundo o delegado titular da DIG, Marcelo Góes, isso aconteceu porque a polícia civil não foi acionada de imediato. Pior, até a manhã desta 4.a feira (19), não tinha recebido as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento nem o valor subtraído dos cofres da lotérica.

Delegado da DIG Jaú, Marcelo Góes, responsável pelas investigações (FOTO: Reprodução web)
Polícia acredita que várias pessoas participaram do furto (FOTO: Reprodução)

“Nós estamos aguardando ainda as imagens. Fomos acionados só depois do caso descoberto, o que normalmente não deve acontecer. Temos algum prejuízo no atendimento que é feito no local, no levantamento das primeiras informações”, declarou o delegado ao HORAH. “Passamos a trabalhar só na manhã da 2.a feira. Nem o valor e a natureza do dinheiro subtraído foram informados — não sabemos a espécie, se foram cédulas, quais cédulas, se moedas e quais moedas, o que nos ajudaria a rastrear a troca desses valores no comércio, por exemplo”, acrescentou.

Os ladrões invadiram uma pastelaria vizinha, onde chegaram a consumir salgados, e, por lá, abriram um buraco na parede que dá acesso à lotérica; dentro do estabelecimento, usaram maçarico para arrombar três cofres e furtar o dinheiro que estava guardado neles. As imagens das câmeras de segurança da lotérica e de outros estabelecimentos vizinhos são consideradas fundamentais para ajudar na identificação dos ladrões. “Impossível ter sido só uma pessoa, até pelo equipamento que foi utilizado. Por se tratar de um furto, era preciso agir com rapidez, e uma pessoa sozinha não daria conta de fazer tudo isso”, comentou Dr. Marcelo Góes, que acredita no envolvimento de várias pessoas.

O delegado pediu a colaboração das vítimas e de possíveis testemunhas em todos os delitos que são registrados na cidade, para facilitar o trabalho de investigação policial. “Temos uma equipe de investigadores valorosa, que atua com dedicação e muito profissionalismo, tanto que esclarecemos por volta de 90% dos casos que investigamos em Jaú e na região”, ponderou o titular da DIG, lembrando se tratar de “uma delegacia multitarefária, com atuação em diversas cidades da região”.

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