GAECO DENUNCIA GASPARINI POR DESVIOS NA COHAB; JUSTIÇA NEGA PRISÃO

Foto: Reprodução/JCNet

Promotores do GAECO Bauru ofereceram a primeira denúncia contra Edison Gasparini Jr, ex-presidente e acusado de desviar R$ 54 milhões da companhia habitacional Cohab, mas a 4.a Vara Criminal negou o pedido de prisão preventiva dele. A alegação dos promotores era que Gasparini Jr oferecia riscos às investigações, por ter ido à Cohab abordar funcionários que prestaram depoimento na chamada Operação João de Barro, deflagrada em 2019.

Gasparini e outros 4 envolvidos ligados à companhia habitacional, cujos nomes não foram informados, são acusados pelo GAECO de peculato (quando funcionário público abusa da confiança ou do cargo em proveito próprio ou alheio) e organização criminosa. A denúncia levada à Justiça tem cerca de 500 páginas e o processo tramita em segredo de Justiça.

Apesar de não ter sido preso, Gasparini Jr terá de comparecer em juízo uma vez por mês, está proibido de se aproximar da sede da Cohab Bauru e de ter contato com qualquer testemunha ou funcionário da companhia. O GAECO ainda apura o fato de o ex-presidente estar com os bens dele e de familiares sequestrados e, mesmo assim, terem conhecimento de movimentações, como a retirada de animais de propriedades rurais.

Dinheiro apreendido durante ações do GAECO na casa do ex-presidente da Cohab Bauru: reais, dólares, euros e libras esterlinas (FOTO: Divulgação Gaeco)

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