Golpe – PRESOS, FALSÁRIOS CONFIRMAM CLONAGEM DE CHEQUES EM MARÍLIA E REGIÃO DE JAÚ

Ao menos duas pessoas de Marília e uma de Dois Córregos, região de Jaú, tiveram cheques clonados e dois deles descontados em agências bancárias nas duas cidades. Dois golpistas presos pela Polícia Rodoviária no fim de semana, no pedágio de Jaú, estavam a serviço de uma quadrilha especializada na clonagem e falsificação de cheques, com sede na região de Campinas.

O ‘trabalho’ de Thiago Vitor, 36 anos, vendedor e morador de Vinhedo, e Ronyerison Diego da Silva, de 28, agente de segurança e residente em Hortolândia, era viajar para sacar os cheques ‘emitidos’ pelos chefes da quadrilha. Eles também depositavam os valores nas contas indicadas, o que ficou provado por recibos fotografados e guardados no celular de Ronyerison.

ROTEIRO – Parecendo “ser bastante experiente no envolvimento criminoso”, como consta do boletim de ocorrência a que HORAH teve acesso, Thiago manteve-se calado. Ronyerison, porém, aceitou colaborar com a polícia, entregou o celular com provas dos depósitos e contou o roteiro dos dois na 6ª feira (24). Eles haviam sacado um cheque de R$ 4.200,00 no Bradesco de Dois Córregos, às 14h50, e viajado para Marília, onde, em agência Santander, sacaram outro cheque no valor de R$ 4.700,00. No retorno em direção a Campinas, foram abordados e presos.

MARÍLIA – O cheque descontado em Marília estava em nome de Wanda Enice Casarini Batistetti, conforme o B.O. Os policiais conseguiram falar com ela, que confirmou ter emitido cheque com a mesma numeração, mas no valor de R$ 130,00 – e não R$ 4.700,00. No carro em que viajavam, um GM Celta de Campinas, os policiais encontraram outro cheque, no valor de R$ 4.900,00, do Bradesco, pertencente a Orisvaldo Fernandes, também de Marília. Por celular, ele afirmou à polícia que não havia emitido cheque nesse valor, sendo mais uma vítima dos falsários.

PRESOS – Segundo o B.O., Thiago não tem passagens pela polícia, enquanto que Ronyerison “é egresso do sistema penitenciário e tem passagens por crimes contra o patrimônio”. Os dois recebiam 15% de cada golpe consumado e depositavam os valores em contas indicadas pelos líderes da quadrilha. Dois nomes foram citados: Vinícius Eduardo de Oliveira, beneficiário do valor sacado em Dois Córregos, e Aguinaldo de Souza Espíndola, que ficou com o dinheiro obtido em Marília. Os golpistas estão presos e à disposição da Justiça em Jaú, cuja polícia investiga o caso.

HORAH – Você sabe mais